
LARGO DE SÃO SEBASTIÃO DA PEDREIRA
Numa intervenção a executar em mais de treze mil metros quadrados, a requalificação do largo estende-se ao espaço envolvente, nas ruas Dr. António Cândido, Travessa de São Sebastião da Pedreira, Rua Augusto Santos, Rua Carlos Testa, Rua Marquês Sá da Bandeira e Dr. Nicolau Bettencourt. Decorre também uma intervenção na Rua Filipe Folque/Av. António Augusto Aguiar, de reformulação do trânsito.
Esta intervenção tem como objetivo transformar o Largo de São Sebastião num espaço de lazer e de convívio, com aumento dos espaços verdes e da segurança pedonal.

Linhas de ação principais:
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o Largo de S. Sebastião passa a ser de domínio do peão;
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o novo espaço público pretende ser uma visão adequada às necessidades atuais, mantendo as referências históricas do local;
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diminuição da largura das faixas de rodagem e dos raios de curvatura para promover a diminuição da velocidade de circulação automóvel;
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aumento da largura dos passeios e introdução de pavimento confortável e antiderrapante;
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supressão de barreiras arquitetónicas através da eliminação de ressaltos nas passadeiras e inclusão de piso táctil;
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criação de bolsas de estacionamento para motas e bicicletas;
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organização dos lugares de estacionamento automóvel;
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dissuasão do estacionamento informal;
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aumento do número de lugares de estacionamento automóvel para utilizadores com mobilidade condicionada;
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criação de estações de bikesharing;
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aumento do recurso a sinalização horizontal em detrimento de sinalização vertical;
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organização e diminuição da presença excessiva de sinalização vertical;
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introdução de espaços de estadia tendo em vista a promoção de actividades ao ar livre, de recreio e lazer;
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reforço do mobiliário urbano (papeleiras, pilaretes, bancos, caldeiras, abrigos de transpores coletivos, entre outros) de acordo com os equipamentos de referência;
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reforço da arborização existente;
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criação de condições técnicas para remoção dos cabos de telecomunicações das fachadas para o subsolo.
Objectivos:
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reforço da imagem urbana com a pedonalização de áreas que até à data eram de domínio exclusivo do automóvel;
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tornar as ruas mais seguras e inclusivas;
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melhorar as condições de acessibilidade aos transportes públicos e aos equipamentos;
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garantir boas condições de mobilidade e fluidez de pessoas e tráfego;
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aumentar a permeabilidade do solo e a arborização, contribuindo para a melhoria do ambiente urbano, atenuando os efeitos das alterações climáticas;
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sistematizar as soluções de projeto com vista à otimização das condições de utilização e manutenção;
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criar uma imagem identitária do espaço de rua da cidade de Lisboa.